Procura-se uma árvore onde pousar o desassossego
libertar dos ombros o estival peso dos desertos
arredondar os cumes de silêncio que exalam das noites
planas onde tu não estás para contrapor ao vazio
o promontório tranquilo do teu corpo
- onde sempre encontrei o inacessível,
brandos gumes de rosáceas
a lenta claridade dos templos -
que árvore atenta conseguirá sustentar o invisível?
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De novo, no ofício de fazer estremecer o silêncio. Aqui e aqui.
posted by saturnine | 16:33 |
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