perdi-te onde o caule das nuvens se parte entre os dedos
e ainda agora me parece inverosímil este céu todo
sobre os ombros
como insustentável é a tua ausência sobre a decisão
de não mais contrariar a ruína há muito anunciada
e se todas as fórmulas com que me concedo a chuva
são possíveis
é para que um pouco de mar lave
esta pedra do meu peito
só assim em cada fim de tarde o desenlace é perfeito
como um círculo, matéria âmbar dos regressos
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Retomando o fio dos mares, o Búzio do Árctico
regressa ao seu ofício de fazer estremecer o silêncio. Aqui e aqui.
posted by saturnine | 01:08 |
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