«Luz interior
Los caminos no van
a ningún fin, que todos
acaban en nosotros.
(...)
La tarde es nuestra. El mundo
se hizo para nosotros.
Somos su centro vivo
y gira el tiempo en torno.
Pasa y no puede herir
con su dolor remoto
nuestro corazón próximo.
Los caminos no van
a ningún fin, que todos
acaban en nosotros.
José Hierro Leal (1922)
Páro, de olhos bem abertos sem atentar em nada, e vejo-te. Onde não te vês a ti mesmo, mas estás sempre, mesmo quando as ondas puxam para longe, e outra vez quando devolvem à praia o que não pertence a Poseidon. As marcas do caminho em mim, inapagáveis. O mapa que desenhaste e me levou onde, muitas vezes, não me queres, porque pode ser perigoso. É sempre perigoso ir mais longe. Mas os deuses costumam prezar a audácia.»
este poema é tão lindo que me dificulta a respiração. não, mentira. tranquiliza-me a respiração. um encontro com algo assim é sempre um encontro connosco próprios. e depois não há mais palavras para dizer o indizível.
Etiquetas: blogspotting, retalhos e recortes
posted by saturnine | 00:27 |
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