às vezes pergunto-me sobre a utilidade de se escrever num blog que [quase] ninguém lê. muitas vezes me interrogo sobre isso. escrever aqui ou nos cadernos, tanto faz. é uma terna inutilidade, suponho. escrevo como se oferecesse presentes e no entanto ofereço presentes como se atirasse folhas ao vento. estou certa que não estou sozinha nestas minhas indagações. por vezes acontece, entristecermo-nos assim com o vazio da escrita. com os seus abismos. mas, tal como
Mia Couto:
«nenhuma palavra
alcança o mundo, eu sei
ainda assim
escrevo.»do
Poema da Despedidain Raiz de Orvalho e Outros PoemasEtiquetas: escrever, Mia Couto
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