do nome duma luz desconhecida.
Que a si se punge, ao fundo do seu longe,
a dar somente aquilo que retira
para o sítio invisível para de onde
em negrura nos chega. Ou em enigma
a dar sinal. E, até a dar-se. Só que
o dar-se tem recuo de subida.
De solavanco côncavo de noite
que, apenas textual, a sua intriga
entrega de um amor que perde o nome
no drástico recuo que cintila.»
Fernando Echevarría
e depois, sobre o autor:
«Poética do deslumbramento, a poesia de Fernando Echevarría conduz-nos ao coração do ser, o indefinível nas palavras de Heidegger. Tal como nos conduz, ainda nas palavras de Heidegger, à obra de arte como obra fazendo-se, como obra operando-se em si mesma, buscando a verdade.»
lido aqui.
não conheço praticamente nada de Fernando Echevarría. mas apetece-me. obviamente que ainda agora estou recém-recuperada de uma crise aguda de consumismo que me ia levando à desgraça, e por isso mesmo é com tristeza que digo que me passaram pela mão livros do poeta, e da mão regressaram tristemente à prateleira. em breve, quem sabe. deste poema gostei, para já. que outra substância poderia ser a da poesia senão a da busca da verdade?
Etiquetas: poesia
posted by saturnine | 22:26 |
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