bem sei que somos muitos os que não dormem, aqueles que a noite se recusa a acolher, que não temos palavra que nos abrigue nem corpo que nos proteja. enfrentamos assim, despidos, inequivocamente frágeis, a presença mais próxima da morte. o desejo, a luz, é um engano. à hora nocturna, o meu peito é um abismo inflamado de pavor.
posted by saturnine | 03:13 |
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